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21.10.14



Zamora e Sanabria 


Na próxima sexta-feira, 24 de Outubro, o Presidente da Diputación de Zamora, Fernando Martínez Maíllo, desloca-se ao Porto para apresentar a iniciativa turística “Zamora, Paisagens com Sabor”.

Esta acção promocional pretende divulgar os recursos turísticos, naturais e gastronómicos que distinguem esta província espanhola, assim como a sua vasta oferta de serviços, equipamentos e infraestruturas turísticas. A região Norte de Portugal tem vindo a impor-se como o principal emissor de turistas estrangeiros para Zamora, facto que explica a vontade de dar a conhecer aos portugueses as mais-valias daquela província fronteiriça. Haverá ainda um momento de degustação de mais de uma dezena de produtos agro-alimentares de qualidade certificada.


Pelas 18h00, no Palácio da Bolsa [Rua Ferreira Borges, 4050-253 Porto], local escolhido para fazer a apresentação do projecto. 

20.10.14

"Enquanto Navegávamos" Evoca Memória dos Estaleiros de Viana. 


Na próxima sexta-feira, 24 de outubro, às 21h30, no Teatro Municipal Sá de Miranda, o Centro Dramático de Viana estreia o espetáculo “Enquanto Navegávamos”, uma celebração da memória dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, com interpretação de ex-trabalhadores dos ENVC.
Evocando o ambiente de construção e reparação naval que durante sete décadas moldou o distrito vianense, “Enquanto Navegávamos” interpela poeticamente o imaginário dos ENVC num espetáculo “de memória” que estará em cena de quarta a sábado, às 21h30, até 8 de novembro (sábado, dia 8 de novembro, também às 17h00).
Com apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, “Enquanto Navegávamos” é a 118ª produção do Centro Dramático de Viana, companhia não apoiada pela Direção-Geral das Artes.

Elegia dos «homens e mulheres que soldaram as suas almas aos cascos dos navios que construíram», “Enquanto Navegávamos” tem consultoria artística de Guillermo Heras, encenação de Ricardo Simões, cenografia e iluminação de Antonio Simón, direção musical de José Prata e interpretação de Alberto Peixoto, António Barbosa, António Marques, Fernando Neto, José Esteves, Martinho Cerqueira, Sebastião Almeida e Vitor Vieira.



Guimarães acolhe exposições de André Cepeda, Ricardo Jacinto e Escola do Porto 

Novo ciclo expositivo no Palácio Vila Flor e no CIAJG inaugura a 25 de outubro

No próximo sábado, dia 25 de outubro, inaugura um novo ciclo expositivo no Palácio Vila Flor e no Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O programa tem início às 18h00, no Palácio Vila Flor, onde será inaugurada a exposição “Rien”, de André Cepeda. Às 22h00, é a vez do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugurar o 4º ciclo expositivo de 2014 com as exposições “Parque: os cones e outros lugares”, de Ricardo Jacinto, e “Escola do Porto: Lado B / Uma história oral (1968-1978)”. Na noite de inauguração será igualmente lançado o catálogo desta exposição. 

No Palácio Vila Flor, a exposição “Rien”, de André Cepeda, resume a argumentação valorativa de um ideal de verdade, cuja crítica política e social implícita se manifesta através do talento do artista. A nudez e a crueldade latente em muitos pormenores registados tornam-se mais percetíveis e intensas a cada olhar, propondo a interiorização do sofrimento, da dor, da solidão, da decadência, do abandono, da segregação, como motor de busca de uma nova realidade não corrompida, nem injusta. O preto e branco das fotografias devolve à imagem a sua essência primordial. A acumulação seletiva exercida pela atenção do sujeito, pelo seu olhar, transforma cada fotografia num exemplar único e insubstituível, que permite compreender a diferença entre realidade e encenação do real. Entre o facto captado e o observador, a visão de André Cepeda imprime uma eminente dimensão sociopolítica, materializada num sincero e introspetivo ato de contestação.

No Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a exposição “Parque: os cones e outros lugares” revisita “Parque”, o mais amplo e complexo projeto de Ricardo Jacinto  realizado até à data, e investe o território inexplorado que ficou desenhado quando o extenso coletivo de artistas e músicos que se reuniu em torno do autor se desmembrou. Constituindo-se seguramente como uma das mais fascinantes obras produzidas no contexto da arte contemporânea portuguesa na última década, “Parque” define-se como um espaço de criação coletiva e comunitária e desenvolveu-se praticamente sem interrupções entre 2001 e 2007, articulando um conjunto de três peças performativas principais com um conjunto de apresentações mais informais que documentavam as fontes, os materiais e os conceitos que consubstanciaram o projeto. Ricardo Jacinto cruza no seu trabalho escultura, arquitetura e música para criar peças em que o espetador é convocado para experiências percetivas intensas e, por vezes, inusitadas. Nuno Faria, diretor artístico do CIAJG, assume a curadoria desta exposição.

A inauguração de “Parque: os cones e outros lugares” acontece em simultâneo e de forma articulada com a inauguração da exposição “Escola do Porto: Lado B / Uma história oral (1968-1978)”. A “Escola do Porto” tem uma história oficial que começa em Carlos Ramos, é estruturada por Fernando Távora e internacionalizada primeiro por Álvaro Siza e depois por Eduardo Souto de Moura. Na sombra desta “Escola do Porto” existe um “Lado B”, um lado outro, de estórias que escaparam às teses e aos livros. São estórias esquecidas, estórias secundárias, algumas inconsequentes outras rasuradas, estórias que tentámos pensar com um conjunto de entrevistas nem sempre concordantes entre si e que, no seu desacordo, evidenciam uma realidade mais complexa, com posições mais marginais. Desacordos que põem em causa a linearidade da história oficial e a imagem homogeneizadora da ideia de “Escola do Porto”. Estas estórias oscilam entre dois polos: entre a utopia social e política fortemente influenciada pelo Maio de 68; e a utopia formal e disciplinar que caracterizou o pensamento radical na década de 70. A narrativa proposta centra-se na geração que iniciou os estudos na ESBAP em 1970, e que opôs marxistas, leninistas, ou maoistas a trotskistas, situacionistas ou anarquistas.  A curadoria desta exposição está a cargo de Pedro Bandeira.

Recordamos que no piso 1 do Centro Internacional das Artes José de Guimarães continuará patente a exposição “A Composição do Ar”. Ao longo de um percurso pelas oito salas que constituem o piso 1 do edifício, os visitantes poderão rever os ex-libris das coleções de Arte Tribal Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga pertencentes à coleção de José de Guimarães. As exposições que marcam este novo ciclo expositivo no Palácio Vila Flor e no CIAJG ficarão patentes até 11 de janeiro de 2015, podendo ser visitadas de terça a domingo, das 10h00 às 19h00.



Casa do Alentejo - Exposição de Aguarelas 




19 de Outubro a 5 de Novembro de 2014
Sala de Olivença da Casa do Alentejo


Elsa Lopes
Biblioteca Victor Paquete
Casa do Alentejo
Rua das Portas de Santo Antão, 58
1150-268 Lisboa

CANTE ALENTEJANO
É PATRIMÓNIO
DO ALENTEJO PARA O MUNDO



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