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28.1.10

Atlântico Sábado 30 Janeiro 

A navegação vai falar no Sábado a partir das 7 da tarde na Miróbriga, de ginásios e boa forma física e mental,









de redes sociais e do paradoxo de estarmos mais vezes contactáveis com os amigos, mas fisicamente mais longe e durante mais tempo,








da alteração das condições de vida e da necessidade de ter mais empregos para equilibrar o orçamento familiar.








O Violino vai recuperar os grandes mas discretos Kent em 1998.








Mark Boyle é um rapaz... de quase 30 anos ... que vive há anos sem dinheiro e como dissemos, vive. Ainda que À Margem da Sociedade.






Os Beatles na Música é Outra, remasterizados e com o o outro lado da "estória".







No Palavras Soltas e a propósito do livro Monty Python e Filosofia, recordamos os mais de 40 anos de humor do grupo inglês.








A música traz algumas novidades à navegação, colunas bem ligadas e som testado!






Atlântico, o programa que se não tivesse sido inventado, acabaria por nascer.

Sábado, às 7 da tarde na Miróbriga - 102.7 Fm no sul do país ou em www.mirobriga.pt no mundo inteiro.

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25.1.10

Atlântico Especial Pedro de Freitas Branco disponível para escuta ou download 

Versão compacta - 35 minutos aprox.


Clicar para escutar o especial do Atlântico com Pedro de Freitas Branco.
Em alternativa pode fazer o download do programa para o seu computador. Para tal deve posicionar o cursor do rato no link desejado e clicar com o botão direito escolhendo a opção "save target as..."ou "save link as..." dependendo do browser utilizado.

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21.1.10

Escola de Santiago ganha prémio ambiental Rock in Rio 

A Escola Secundária Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, foi premiada pela organização do Rock in Rio no âmbito do concurso “Rock in Rio Escola Solar”. A escola foi o único estabelecimento de ensino do distrito a ser premiado no concurso nacional.

O projecto premiado, SEGUIR O SOL, consiste na adaptação de duas cadeiras de rodas manuais para cadeiras eléctricas utilizando o sol como fonte de energia através de dois painéis fotovoltaicos. O produto, destinado aos idosos do lar que utilizam a cadeira de rodas para a locomoção, tem um carácter integrador uma vez que envolve várias entidades para o desenvolvimento e aplicação do produto final.

De acordo com a avaliação do júri, a Secundária Manuel da Fonseca foi um dos estabelecimentos de ensino que obteve mais de 50 valores percentuais, tendo, por isso, sido premiada com 50 bilhetes para um dos dias do Rock in Rio-Lisboa 2010, 50 t-shirts, certificados de participação, um sistema fotovoltaico e um sistema solar de produção de águas quentes sanitárias.

A 2ª edição do “Rock in Rio Escola Solar” recebeu 291 candidaturas oriundas de 251 escolas de todos os pontos do país, para a concepção de projectos com preocupações ambientais e de coesão social e territorial. De acordo com o regulamento, os projectos deviam dar resposta a problemas concretos e pertinentes na comunidade onde a escola se insere, utilizando a criatividade e a inovação como ferramentas na resolução de problemas sociais através de soluções ambientalmente adequadas, numa perspectiva de sustentabilidade.

Os projectos foram analisados por um júri constituído por elementos de todas as entidades parceiras: Rock in Rio, SIC Esperança, ADENE – Agência para a Energia, Ministério da Educação – Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Gabinete do Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico.

in I+

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20.1.10

Atlântico com Pedro de Freitas Branco 

Este Sábado, às 7 da tarde, a Miróbriga apresenta em exclusivo nacional o curto regresso de Pedro de Freitas Branco a Portugal, para apresentar os White, o seu novo projecto – não editado ainda no nosso país.





Pedro de Freitas Branco ficou conhecido pela sua escrita como cronista para jornais e revistas, pelos livros editados e por ter liderado a banda Pedro e os Apóstolos no início da década de 90.



A conversa vai abordar os mercados de música em Portugal e no Brasil, as nossas raízes, os bastidores dos anos 90 e, claro, o percurso de Pedro de Freitas Branco.



Uma emissão com Cláudio Catarino em Santiago do Cacém e Luís Silva do Ó e Bruno G Pereira com Pedro de Freitas Branco em Lisboa.

















Clicar para escutar a promo ao programa


Nesta sessão há ainda Schubert na Música é Outra,






Pet Shop Boys no Violino,






“Please Kill Me” nas Palavras Soltas







e o filme Avatar, à Margem da Sociedade.








Atlântico – Um Conceito de Rádio.


Sábado ás 7 da Tarde na Miróbriga – 102.7 Fm ou em www.mirobriga.pt no mundo inteiro.



atlantico@iol.pt

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15.1.10

Atlântico este Sábado 16 Janeiro 

Uma sessão com o regresso do Cláudio Catarino, depois das férias alargadas de Natal/ Ano Novo.




Fala-se nesta emissão das novas tecnologias,

das iniciativas pedagógicas eventualmente contraproducentes de algumas canções infantis, da disponibilidade para as novas plataformas e da privacidade de cada um que pode ou não ser colocada em causa pelas redes sociais.






No Violino, sessão portuguesa com a Canção do Mar.
















À Margem da Sociedade, o Orlando Angelino faz na altura certa um balanço de 2009 na música e no cinema e uma antevisão do que será 2010, com direito a sessão um pouco mais extensa do que o habitual.













O regresso dos maestros Fernando Malão e Pedro Ramos depois da forte época de concertos na região do Alentejo Litoral, numa sessão com sons de paz, no português dos recentemente extintos Delfins, com uma escolha pessoal e sentida de Pedro Ramos.











As Palavras Soltas - que daqui a muito pouco tempo vão trazer dois especiais sobre a cantora portuguesa Suzana da Câmara, num disco surpreendente a todos os níveis - apostam esta semana em Tolkien e nos mitos e moralidades que se extraem dos contos e fábulas.


















Na música, aposta nas mais novas de Alicia Keys, Lenka, Lady Gaga e nos da velha guarda REM e Queen, entre cerca de 26 artistas e bandas que são a vossa e a nossa cara.








Atlântico - Sábado das 7 da tarde às 9 da noite na Miróbriga - 102.7 FM ou em www.mirobriga.pt no mundo inteiro.

O programa que se não tivesse sido inventado, acabaria por nascer.

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Mais Fotos e sons da estada de Lorenz Maierhofer no Alentejo Litoral 


K2O3 ao vivo em Santo André 

Os K2O3 vão estar ao vivo em Santo André (Santiago do Cacém)este Sábado no pavilhão da Petrogal, a partir das 10 da noite.

A primeira parte será assegurada pelos "Fábrica dos Brinquedos" e "Decreto 77".

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12.1.10

Instituições locais e Associados da Casa do Povo de Alvalade criticam gestão das comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino 






in Mirobriga.pt :


"Vários associados da Casa do Povo de Alvalade estão descontentes com a gestão das comemorações dos 500 anos da atribuição do Foral Manuelino a Alvalade, segundo a página da instituição na internet.



Na publicação datada de 8 de Janeiro, pode ler-se “apesar da Junta de Freguesia de Alvalade ter convocado todas as Instituições que desenvolvem há anos o ALVALADE MEDIEVAL com o fim de preparar estas comemorações, sem que se compreenda, é colocado a circular um cartaz, anunciando um Concerto Musical, na Igreja Matriz de Alvalade, no próximo sábado 9 de Janeiro, concerto este destinado a iniciar as comemorações dos 500 anos do Foral de Alvalade.

No mesmo cartaz, aparece "apenas" o simbolo da Junta de Freguesia, como entidade patrocinadora do evento, sendo as demais Instituições de Alvalade completamente esquecidas e ignoradas”.

Contactado pela Miróbriga, Luís Silva, presidente da instituição, não quis prestar declarações, remetendo para o presidente da Junta de Freguesia todas as justificações.

Os associados da Casa do Povo pedem ainda na publicação on-line “que a Junta de Freguesia venha a público, retratar-se sobre este assunto, bem como explicar a criação de um novo logotipo para os 500 anos de Foral, sem que as Instituições do Alvalade Medieval tenham sido consultadas.”

Confrontado com esta situação, Rui Madeira, presidente da Junta de Freguesia, não quis prestar declarações justificando que “não alimenta” questões desta natureza.

Marta Marques"

in www.mirobriga.pt



Recorde-se que Alvalade Medieval - comemorações da atribuição de Foral - sempre foi uma organização da sociedade civil por via das diversas colectividades e instituições locais, apesar do apoio necessário das entidades da administração periférica do Estado, tais como as autarquias, que estão no seu dever em prestá-lo.

Têm sido as populações a fazer o sucesso de Alvalade Medieval - Comemorações do Foral. É natural que os eventos sem a participação das pessoas a quem se deve o seu sucesso não tenham o mesmo êxito sem elas.

Fica a sugestão de reflexão séria e desinteressada de outras nuances aos responsáveis do poder local de Alvalade.

À população de Alvalade, votos de sucesso para o evento deste ano!

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Festival Terras Sem Sombra 2010 




Jordi Savall abre programação do 6.º Festival Terras sem Sombra no dia 23 de Janeiro de 2010


O 6.ª Festival "Terras sem Sombra" de Música Sacra do Baixo Alentejo, produzido pela Arte das Musas em parceria com o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, recebe, para o seu concerto inaugural, o excepcional músico catalão Jordi Savall e o seu genial percussionista Pedro Estevan. Este concerto a duo é uma rara oportunidade de ouvir um diálogo entre as músicas antigas e as músicas do mundo interpretado pelos seus expoentes máximos. Nas palavras de Amin Maalouf "ouvir estas músicas do Oriente e do Ocidente, subtilmente reunidas por Jordi Savall, não é uma experiência comum porque à emoção estética se junta um sentimento ainda mais intenso: o de se comunicar, por encantamento, com uma humanidade reconciliada.".
A 6.ª edição do Festival apresenta, entre 23 de Janeiro e 8 de Maio de 2010, seis concertos, um concerto pedagógico e uma conferência temática proferida pelo professor Rui Vieira Nery, ex-Secretário de Estado da Cultura. Conta com o apoio do Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes e das autarquias que recebem a programação e com o patrocínio da Delta Cafés. Tal como nas anteriores edições a entrada é livre em todo o Festival.





Concerto de Abertura do 6.º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo "Terras sem Sombra"

Jordi Savall e Pedro Estevan


23 de Janeiro de 2010, 21h30
Santiago do Cacém, Igreja Matriz de Santiago Maior
Jordi Savall e Pedro Estevan
Oriente-Ocidente: Diálogo entre as Músicas Antigas e as Músicas do Mundo

Jordi Savall, lira de arco, rebab e vièle
Pedro Estevan, percussões


Programa:

Oriente-Ocidente: Diálogo entre as Músicas Antigas e as Músicas do Mundo

I

Alba (Castellon de la Plana)
Lamento (Adrianopoli, sefaraddi)
Ritual (Alger, zendani)
Nastaran (Nagma)
Istampitta: In Pro (Italie: trecento mss.)

II

Rotundellus Alfonso X el Sabio (CSM 105-248)
Berevsân Nikriz usüles (Turquia)
Hermoza muchachica (Jerusalem, sefaraddi)
Istampitta: La Manfredina (Italia: trecento mss.)
Saltarello Alfonso X el Sabio (Alfonso X, Cantigas 77-119)

III

Las Estrellas de los cielos (Alejandria, sefaraddi)
Rast “Murassa” (Turquie) Kantemiroglu
Istampitta: Lamento di Tristano (Italia: trecento mss.)
Danza del viento (Alger, bereber)
Danza de las espadas (Alger, El Kantara)
Ductia (Galicia: Cantiga 353)
Saltarello: (Italia: trecento mss.)


Notas breves ao programa:

Ouvir estas músicas do Oriente e do Ocidente não é uma experiência comum. Trata-se de um diálogo entre peças instrumentais da antiga Espanha cristã, judaica e muçulmana, e da Itália medieval e as de Marrocos, Israel, Pérsia, Afeganistão, assim como do antigo Império Otomano.

Ouvir estas músicas do Oriente e do Ocidente, subtilmente reunidas por Jordi Savall, não é uma experiência comum porque à emoção estética se junta um sentimento ainda mais intenso: o de se comunicar, por encantamento, com uma humanidade reconciliada. Será que esta perdeu parte da sua alma na segunda metade do século XV, após a morte simultânea de Sefarad e do al-Andalus, quarenta anos após a queda de Bizâncio? Entre Oriente e Ocidente, as pontes mentais e espirituais foram destruídas e não voltaram a erguer-se. O Mediterrâneo deixou de ser um mar fértil situado no centro do nosso universo cultural para se tornar apenas um campo de batalha e uma barreira.
Actualmente este mar comum é o lugar onde se ergue a Muralha invisível que divide o planeta entre um Norte apavorado e um Sul desesperado – e entre comunidades planetárias que se habituaram a desconfiar do “Outro” e a demarcar-se dele. O mundo árabe e o mundo judaico parecem ter-se esquecido da sua fecunda fraternidade de outrora. O Oriente muçulmano e o Ocidente de tradição cristã parecem enclausurados num confronto sem saída.
Para devolver à nossa humanidade desnorteada alguns sinais de esperança, torna-se necessário ir muito além de um diálogo de culturas e de credos, avançando em direcção a um diálogo de almas. Esta constitui, no início do século XXI, a missão insubstituível da Arte. E é precisamente isso que se experimenta ao ouvir estas admiráveis músicas vindas de épocas e terras diversas. Muitas vezes descobre-se, ou redescobre-se, que civilizações que nos pareciam distantes umas das outras, ou até mesmo inimigas, estão surpreendentemente próximas e são cúmplices entre si.
No decurso desta viagem no tempo e no espaço, perguntamo-nos, a cada momento, se os conflitos a que estamos acostumados não são afinal enganadores e se a verdade dos homens e das culturas não reside sobretudo neste diálogo de instrumentos, de acordes, de cadências, de gestos e de sopros. Cresce então em nós um sentimento de felicidade profunda, nascido de um acto de fé: a diversidade não tem que ser forçosamente um prelúdio da adversidade; as nossas culturas não estão delimitadas por fronteiras estanques, o nosso mundo não está condenado a fracturas sem fim e pode ser salvo… Não é esta afinal, desde o início da aventura humana, a razão primeira da Arte?

© Amin Maalouf


Biografias:

Jordi Savall

No actual universo da música, Jordi Savall i Bernadet ocupa um lugar de excepção. Há trinta anos que dá a conhecer ao mundo maravilhosos fenómenos musicais abandonados na obscuridade e na indiferença, que, dia após dia, lê, estuda e interpreta, na sua viola da gamba ou como maestro. Trata-se de um repertório fundamental oferecido a todos os melómanos curiosos e exigentes. Um instrumento, a viola da gamba, de uma delicadeza para além da qual não há senão silêncio, foi sonegado àqueles happy few que a sonharam. Através dos três ensembles musicais fundados com Monserrat Figueras, o Hespèrion, La Capella Real de Catalunya e o Le Concert des Nations, os dois intérpretes criaram um universo repleto de emoções e de beleza, dádiva para todos os apaixonados pela música. No mundo, todos os reconhecem, através dos seus concertos e das suas produções discográficas, como os principais defensores de tanta música esquecida.
Savall é uma das personalidades musicais mais polivalentes da sua geração. Concertista, pedagogo, investigador e criador de novos projectos musicais e culturais, é um dos protagonistas da actual revalorização da música histórica. A sua participação no filme de Alain Corneau Todas as Manhãs do Mundo (César pela melhor banda sonora), a sua intensa actividade de concertos (cerca de 140 por ano), a sua discografia (seis gravações por ano), sem esquecer a criação recente da Alia Vox – a sua própria etiqueta de edição discográfica –, provam-nos que a música antiga nada tem de elitista.
No decurso da sua carreira, gravou mais de 170 CD. Foram-lhe atribuídos vários Midem Classical Awards (1999, 2000, 2003, 2004, 2005, 2006). Entre as distinções que recebeu destacam-se: Officier dans l’Ordre des Arts et Lettres (1988); Creu de Sant Jordi (1990); Músico do Ano do Le Monde de la Musique (1992); Solista do Ano de Les Victoires de la Musique (1993); Medalha de Ouro das Belas-Artes do Ministério da Cultura de Espanha (1998); Membro Honorário da Konzerthaus de Viena (1999); Doutor Honoris Causa da Universidade Católica de Louvain (2002) e da Universidade de Barcelona (2006); Victoire de la Musique pelo conjunto da carreira (2002); Medalha de ouro do Parlamento da Catalunha e Prémio de Honra da Deutsche Schallplattenkritik (2003). Em 2008 recebeu a nomeação como embaixador da União Europeia para o Diálogo Intercultural e em 2009 como embaixador da Criatividade e da Inovação.

Pedro Estevan

Pedro Estevan estudou percussão no Conservatório Superior de Música de Madrid e em Aix-en-Provence, onde frequentou o Curso de Percussão Contemporânea e Africana com o senegalês Doudou Ndiaye Rose. Estudou também a técnica de hand drums com Glen Velez. Foi membro fundador da Orquestra de lass Nubes e do Grupo de Percusión de Madrid. Colaborou com diversas orquestras de prestígio.
Músico eclético, dedica-se principalmente à música antiga (espèrion XXI, Le Concert des Nations, Laberintos Ingeniosos) e contemporânea (Rarafonía). Participou em inúmeros festivais e ciclos de música actual com programas de percussão e em diversos projectos de teatro de Lluís Pasqual e de Nuria Espert. Compôs música para Alesio de I. García May e para La Gran Sultana, de Cervantes, encenadas por Adolfo Marsillach. Foi director musical do El Caballero de Olmedo, de Lope de Veja, dirigido por Lluís Pascoal no Odéon-Théâtre de l’Éurope.
Gravou para muitas estações de rádio e de televisão e participou em mais de uma centena de discos, alguns dos quais de sua produção, como Nocturnos y Aleivosias y El Aroma del Tiempo, e participou no disco de Paul Winter que obteve um Grammy em 1993.
Lecciona Percussão Histórica na Escola Superior de Música da Catalunha.




Programação

6.º Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo "Terras sem Sombra"



Concerto de Abertura
23 de Janeiro de 2010
Santiago do Cacém, Igreja Matriz de Santiago Maior
Jordi Savall e Pedro Estevan
Oriente-Ocidente: Diálogo entre as Músicas Antigas e as Músicas do Mundo

6 de Fevereiro de 2010
Castro Verde, Basílica Real de Castro Verde
Mário Franco Ensemble
Lux Perpetua: Improvisos sobre Música Sacra Medieval e Renascentista

20 de Fevereiro de 2010
Almodôvar, Igreja Matriz
Quarteto Arabesco
Requiem de W. A. Mozart (1756-1791): A Versão para Quarteto de Cordas de P. Lichtenthal (1780-1853)

6 de Março de 2010
Alvito, Igreja Matriz
Vozes Alfonsinas
Cantares antigos: Da Aquitânia ao Brasil

20 de Março de 2010
Beja, Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres
Conferência Rui Vieira Nery
A Música Antiga e a Máquina do Tempo: Redescoberta, Releitura, Reinvenção


10 de Abril de 2010
Beja, Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres
Recital Oboé Barroco, Viola da Gamba e Cravo
Um Discurso sem Palavras: Retórica na Música Instrumental Europeia dos Séculos XVII e XVIII

24 de Abril de 2010
Grândola, Igreja Matriz
Concerto Pedagógico
Os Caminhos da Música com o Ensemble Alpha

Concerto de Encerramento
8 de Maio de 2010
Grândola, Igreja Matriz
Sete Lágrimas
Kleine Musik: Música de Heinrich Schütz (1585-1672) e Ivan Moody (1964)



Produção:
Arte das Musas
Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja

Estrutura Financiada por:
Ministério da Cultura
Direcção-Geral das Artes

Patrocínio:
Delta Cafés

Apoios:
Câmara Municipal de Almodôvar
Câmara Municipal de Alvito
Câmara Municipal de Beja
Câmara Municipal de Santiago do Cacém
Câmara Municipal de Castro Verde
Câmara Municipal de Grândola




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11.1.10

Lorenz Maierhofer esteve no Alentejo Litoral 

Encerrou-se este Domingo em Santiago do Cacém com a apresentação da Missa Étnica pela Paz de sua autoria, a presença do compositor austríaco Lorenz Maierhofer na costa alentejana. O compositor esteve à frente de um Workshop coral em Sines e Santiago durante o fim-de-semana destinado a músicos, coralistas e maestros do país inteiro, numa organização do Coral Atlântico e Coral Harmonia.






O espectáculo teve início com a apresentação do Grupo de Câmara do Coral Harmonia.





















O Coral Harmonia Juvenil, dirigido por Ana Rita Candeias também marcou presença.



















Fernando Malão dirigiu a Missa Étnica pela Paz de Lorenz Maierhofer.








Lorenz Maierhofer juntou-se ao conjunto e, tal como Fernando Malão já havia feito, colocou o público a participar no espectáculo.











Recorde-se que Lorenz Maierhofer tinha ficado entusiasmado com a interprestação da Missa Étnica pela Paz por parte do Coral Harmonia a que assistiu na Internet via You Tube. Disse o autor que teve vários convites para vir a acções a Lisboa, mas que preferiu antes pela envolvência e pela insistência e vivacidade de Fernando Malão vir a Santiago do Cacém.
















Fotos: Carla Gonçalves Pereira

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8.1.10

O fim do mundo como o conhecemos 

Meia volta perdemos algo mais.

Os nossos confortos do imaginário tombam que nem tordos. Emissão aqui, emissão acolá, torna-se tema recorrente de conversa nas sessões, entre elementos da equipa e com os ouvintes. E pode acontecer em qualquer espaço do programa, tal é a globalidade do fenómeno e o propósito tão variado em que pode surgir.

Começou por ser o cenário vazio em Santiago ao fim-de-semana quando regressávamos de uma semana de trabalho noutras paragens porque ele é escasso na nossa terra. As pessoas foram aos poucos evaporando. Emigraram ou imigraram pelo menos. Casaram. Cansaram-se.Não estão para aturar maneiras de ser e terras que vão esvaziando de sentido o que se faz por elas e pela nossa gente. E tantas coisas mais, em que sobressai a pequenez de pensamento de uns, a acomodação de outros, a inveja de coisas que nem de invejar são e um ver se se politiza tudo o que mexe. Das sociedade civis sem segundas intenções está o país a ser liquidado, até à mudança de ramo final pretendida. Até dos muitos que antes batiam o pé, alguns estão bananas, amoleceram.

E assim, vão desaparecendo colectividades, sites, associações, movimentos. Perante a indiferença de uns, o encolher dos ombros de outros e o gáudio de quem quer meter bedelho em tudo e conseguir ter controle em toda a realidade. Vão-se alguns dos motivos que fazem da região algo de diferente por via da iniciativa civil particular, pelos caminhos da inovação, utilidade pública desinteressada em protagonismo e por via da inteligência.

Vai fechar o Alvalade.Info












O texto de Luis Pedro Ramos diz tudo.


"O Alvalade.info vai encerrar


O Alvalade.info será encerrado e extinto nas próximas semanas (antes do final de Janeiro como está anunciado).

Agradeço as palavras de solidariedade e compreensão que tenho recebido nestas últimas semanas, maioritáriamente de fora de Alvalade, e o texto no blog "O Passarinho Cantou" sobre o encerramento da página. Sublinho ainda o email que recebi do sr. Presidente da Casa do Povo de Alvalade, lamentando o fim do Alvalade.info e disponibilizando a instituição para ajudar a manter a página e/ou salvaguardando os conteúdos. Porém, não são os custos de manutenção da página que estão em causa ou que levaram a esta decisão. É que não faz sentido continuar o esforço de divulgar os valores históricos de Alvalade que assiste impávida e serena ao abandono, descaracterização e degradação do seu centro histórico, à desvalorização do seu património cultural, ao desprezo com mais de 20 anos em que foi votado o antigo Cinema, não mostra interesse em salvar o espólio do Posto de Culturas Regadas, não se preocupa com o abandono de cerca de 60 jazidas arqueológicas espalhadas pela freguesia nem promove a mais pequena reacção para resgatar de Messejana o remanescente documental do antigo concelho de Alvalade.

É francamente desmotivador ver que a freguesia despreza, pela inércia, as suas marcas identitárias, e, nesse contexto, continuar a remar contra esta maré de desinteresse pelos valores históricos e culturais de Alvalade, é insistir em travar uma batalha que há muito se afigura perdida.

Se nem as comemorações dos 500 anos do foral são motivo de inspiração ou a pedra de toque para inverter este cenário de evidente perda de identidade, ou mesmo forçar as autarquias a uma mudança de rumo...por mim desisto.
Recuso-me a divulgar uma terra cercada de barracas e pocilgas, um centro histórico que sofre atentados sucessivos sem que um só alvaladense ou instituição levante a voz e exija o mesmo tratamento que é dado ao centro histórico da sede concelhia (que se apresta para receber uma intervenção de vulto já neste ano de 2010), ou o património alvaladense como a Ponte Romana que tem um acesso típico do terceiro mundo, o estado da Fonte da Estação, da Fonte da Bica, das barreiras do adro da Igreja Matriz, etc, etc.

Num cenário ou quadro como este, não tenho qualquer motivação para continuar com a página nem para produzir ou publicar novos artigos ou pequenos "estudos" sobre o passado de Alvalade.



Luis Pedro Ramos "



Ainda a este propósito, o blog O Outro Lugar diz muito e bem.

Mais custa tendo sido colega de pessoas fantásticas e plenas de iniciativa oriundas da nossa Alvalade e sabendo o que aquela terra dá a Santiago, ao Alentejo e ao mundo.

Com o fim das nossas coisas perdemos todos muito. Mesmo os que acham que não.

Mas mais perdem as nossas terras.

Quando todos tomarmos consciência disso e fizermos algo, não sei se será de esperar que ainda seja a horas.


Bruno Gonçalves Pereira

5.1.10

Lorenz Maierhofer em Santiago do Cacém e Sines 






O compositor austríaco de renome Lorenz Maierhofer vai estar em Portugal a convite do Coral Harmonia e Coral Atlântico. Vai ter lugar nos dias 9 e 10 de Janeiro um Workshop sobre "Música Coral nos Tempos Modernos". A Missa Étnica pela Paz vai ser apresentada para o compositor e para o público, no Domingo dia 10, pelas 4 da tarde no Auditório António Chainho em Santiago do Cacém.

4.1.10

Arte do Alentejo com mais de 110 000 visitantes em Lyon 





Portugal Eternel entusiasma público francês



Após quatro meses de intensa actividade, a exposição “Portugal Eternel – Patrimoine de la Région de l’Alentejo” concluiu a sua presença em Lyon, no Musée d’Art Religieux, paredes-meias com a basílica de Notre-Dame de Fourvière, no passado 3 de Janeiro. Visitas guiadas, palestras, sessões de acolhimento, jantares temáticos, encontros com os professores e alunos de português da Université Lumière, o pólo II da universidade pública de Lyon, um congresso do Comité de Indumentária do Conselho Internacional dos Monumentos (ICOM), tudo isto deu vida a uma iniciativa que despertou profundo interesse em França e galvanizou a comunidade portuguesa da região.
O resultado está à vista: no período em que a exposição permaneceu em Lyon, Fourvière contou com cerca de 110 000 visitantes. Durante as últimas semanas do período de apresentação ao público, como é habitual nos grandes museus europeus, a pressão intensificou-se. Apesar do frio e da neve, o número dos interessados em conhecer “Portugal Eternel” não abrandou nos derradeiros dias. Foi tal a afluência de visitantes à recepção do museu que os seus responsáveis alargaram o horário de abertura, prolongando-o pela noite fora, de modo a não desapontar ninguém.
Segundo Bernard Berthod, conservador do Musée de Fourvière, o público lionês é exigente, mas informado. Ou seja, selecciona o que há para visitar, a partir dos elementos disponíveis na imprensa e – cada vez mais – na internet, organizando depois o seu tempo livre para ir ao encontro do que mais lhe interessa. “Portugal Eternel” caiu no goto da cidade e teve larga divulgação, dos cartazes no Metro até programas específicos na rádio e na televisão. A cadeia Euronews, sediada em Lyon, desempenhou aqui um papel importante. Os jornais e revistas, com destaque para o diário de maior tiragem “Le Progrès”, dedicaram sucessivas páginas à exposição. Depois, como em todo o lado, funcionou a divulgação boca a boca.
Mons. Philippe Barbarin, cardeal arcebispo de Lyon e primaz das Gálias, deu o tiro de partida logo na inauguração, ao desafiar os lioneses a visitarem uma exposição que, como fez questão de repetir, mostra a importância da arte como factor de mediação entre povos, culturas e religiões. O cardeal Barbarin sabe do que fala: nascido em Rabat (Marrocos), em 1950, e habituado ao diálogo com as gentes mais diversas, conhece bem Portugal, que costumava visitar com os seus pais, ainda jovem, nas férias escolares. Intelectual respeitado, é uma das figuras mais ouvidas, em questões religiosas, no país. As suas palavras contribuíram para gerar uma onda de entusiasmo.

Presença portuguesa desperta entusiasmo em França
Uma das conclusões que se pode tirar deste movimento reside no facto de que o Alentejo gera, em França, verdadeira paixão. Há aqui o reflexo de uma nostalgia pelos grandes espaços e pela autenticidade de uma cultura ainda fiel às suas raízes. Numa Europa urbanizada, profundamente transformada pela mão humana, a liberdade das lonjuras alentejanas representa um poderoso factor de atracção. Mas há mais. Para os olhos de um observador dos países frios, a nossa arte apresenta encantos inesperados. O uso de cores fortes, o apego ao ouro e à prata ou o contacto com civilizações de outros continentes, por exemplo. Ou uma vivência religiosa, intensamente assumida ao nível colectivo, que contrasta com a frieza racional de outras áreas europeias.
“A arte alentejana desperta, em França, um interesse que vai dos meios académicos ao grande público”, salienta José António Falcão, director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, entidade responsável pela iniciativa, em parceria com o Musée d’Art Religieux. “Há o gosto de fruir olhar todas e cada uma das peças, explorando-lhes os pormenores, captando a mensagem de fundo, valorizando as diferenças”, assinala este investigador. Não só franceses, embora estes constituíssem a maioria. Em Fourvière estiveram muitos suíços e italianos – Lyon está perto destes países –, mas também alemães, espanhóis, gregos, japoneses... Com uma média anual de um milhão e meio de visitantes, entre peregrinos e turistas, Fourvière constitui um alvo preferencial da cidade.
Para a comunidade nacional que reside no “Grand Lyon”, a exposição foi uma festa. Aos fins-de-semana e feriados era frequente verem-se famílias de portugueses ou – mais ainda – de luso-franceses a visitarem a exposição. Entre eles destacam-se os que trabalham nas zonas de serviços de Écully, nas indústrias periféricas de Lyon e nas explorações agrícolas de Clermont-Ferrand. Gente que está bem na vida e se orgulha do seu país, dando força a uma intensa actividade associativa. Tanto a Federação das Associações Portuguesas como o Consulado-Geral em Lyon acompanharam de perto a exposição, ajudando a fazer dela uma grande manifestação da cultura portuguesa.

Tesouros desconhecidos
A exposição permitiu a apresentação de peças praticamente desconhecidas mesmo em Portugal. Caso paradigmático é o da “Cabeça Degolada de S. João Baptista”, do antigo convento da Conceição, de Beja – uma escultura em tamanho natural de madeira, sobre uma bandeja de prata. Após o falecimento da última religiosa, em 1892, esta e muitas outras obras do espólio conventual transitaram para a Mitra, sendo expostas no Museu Episcopal. Com a nacionalização dos bens da Igreja pela I República, tais peças ficaram na posse do Estado, integrando os fundos do futuro Museu Regional. Quando o governo, ao abrigo da Concordata de 1940, entregou à Diocese o património que lhe pertencia, a impressionante cabeça permaneceu neste museu, enquanto o prato ficou destinado à catedral. Só agora voltam a ser reunidos, o que é também um exemplo de colaboração ao nível local.
A crítica francesa pôs em destaque os tesouros do Gótico, do Maneirismo e do Barroco dos tesouros eclesiásticos, sublinhando a relevância europeia das igrejas das ordens militares – Santiago, Avis e Hospital (Malta) –, dos conventos e mosteiros e, ainda, de muitas paróquias rurais e urbanas. Foi também sublinhada a presença de importantes obras de arte contemporânea que integram as colecções dos museus diocesanos de Beja, entre as quais a tela “Jacob e o Anjo”, do pintor António Paizana (1994), e a escultura “El Matador”, de Joana Vasconcelos (2007).
Na organização da exposição colaboraram a Agência para o Desenvolvimento do Turismo no Alentejo, o Instituto Camões (Ministério dos Negócios Estrangeiros), o Município de Beja, o Serviço Internacional da Fundação Calouste Gulbenkian e o Turismo de Portugal. A iniciativa decorreu sob o alto patrocínio do Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva.

Texto: Ana Santos
Fotos: Sofia Perestrelo, Bernard Gouttenoir

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