<$BlogRSDUrl$>

7.4.10

Atlântico no IÉ IÉ este Sábado 10 de Abril 



A navegação vai falar de IÉ-IÉ, Beatles, do início verdadeiro do Rock português em 1960, de vinil, de estúdios e de uma grande crença na música.

O convidado do Atlântico é Luis Pinheiro de Almeida, provavelmente o maior especialista português em todos esses assuntos. Uma emissão ainda com Luís Silva do Ó.

Sábado às 7 da tarde na Miróbriga em 102.7 Fm para o sul do país ou, como dizemos com o slogan que criámos há largos anos para nós e para a Miróbriga "em todo o mundo em www.mirobriga.pt"

Atlântico, o programa que se não tivesse sido inventado, acabaria por nascer.


Também no facebook em "atlantico radio".

Etiquetas: , ,


6.4.10

Festival Terras sem Sombra 






Antes e depois de Telemann: mestres do Barroco

na igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Beja




O Festival Terras sem Sombra de Música Sacra prossegue a sua sexta edição através de uma sequência que está a entusiasmar do público. A próxima iniciativa, um concerto de oboé barroco, flautas de bisel, viola da gamba e cravo, terá lugar na igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Beja, no dia 10 de Abril, às 21.30 horas. Subordinado ao título “Um Discurso sem Palavras: Retórica na Música Instrumental Europeia dos Séculos XVII e XVIII”, este concerto associa peças particularmente significativas da pujança do Barroco na música ocidental a um espaço emblemático desse período, sito no âmago do centro histórico e que já se tornou famoso pelas empolgantes condições acústicas para orquestras de câmara.

Giovanni Battista Fontana, Francesco Rognoni, António Carreira, Giovanni Battista Bovicelli, François Couperin, Georg Philipp Telemann e Antonio Vivaldi são os representantes supremos da arte dos sons na época barroca que foram escolhidos pelo "consort" Concerto Campestre para um diálogo profundamente emotivo com outro “grande senhor da música”, agora um artista contemporâneo, o compositor João Madureira (n. 1971). Este agrupamento é formado por três intérpretes portugueses de excepção, também eles com créditos largamente firmados, no plano internacional, quanto ao rigor da interpretação histórica – o oboísta/flautista Pedro Castro, a violista Sofia Diniz e a cravista Flávia Almeida.

À semelhança do que aconteceu nos momentos anteriores do Festival em 2010, a ideia dos seus organizadores, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e a Arte das Musas, foi a de estabelecer uma espécie de “fogo cruzado” entre grandes correntes musicais do passado e do presente. Trata-se, afinal, de redescobrir um fio condutor que atravessa os limites espácio-temporais e encontra na síntese dos instrumentos de sopro, de cordas e de teclas o melhor pretexto para romper fronteiras cronológicas e geográficas, mas também técnicas e estéticas. De facto, a “música universal” é apenas uma, única e indivisível, seja ela dos séculos XVII, XVIII, XXI ou de qualquer outro período.


Na senda de Sophia

“Como o rumor do mar dentro de um búzio / O divino sussurra no universo / Algo emerge: primordial projecto”. Este fragmento de um dos mais belos poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen (“O Nome das Coisas”, 1972-73), serviu de mote a João Madureira para a composição que tem por nome “Incipit” e vai ser alvo, no concerto de Pedro Castro, Sofia Diniz e Flávia Almeida do dia 10, de estreita absoluta.
Resultado de uma encomenda para o Terras sem Sombra, esta obra – cujo título pode ser traduzido, na nossa língua, como “Princípio” – revisita a “teoria dos afectos”, tão grata à tradição musical do Barroco; todavia, imprime-lhe a sensibilidade extrema de um autor que domina à perfeição as categorias estéticas e a linguagem expressiva dos nossos dias, aceitando mergulhar, sem medo de se perder, no turbilhão de uma modernidade por vezes lancinante.
Uma modernidade que encontra nas referências artísticas, mas igualmente emotivas e espirituais do ciclo de mestres da craveira de Couperin, Telemann ou Vivaldi o antídoto para recuperar a beleza de um mundo que se lhe escapa entre os dedos. A música mostra-se assim capaz de vencer as contingências e de assumir uma universalidade só possível à verdadeira arte. O próprio compositor explicou-o num pequeno, embora deveras expressivo texto incluído no catálogo do Festival:
“A ideia de compor «Incipit» para flauta de bisel, violoncelo e cravo surgiu de uma conversa a propósito da consideração da música como texto: música enquanto texto, com as suas afirmações, excepções, estrutura, ornamentação, comentário… «Como o rumor”», de Sophia, veio, depois, ao encontro de algo em que desde há muito acredito: a magia do som e o seu poder de indução de sentido.”

Três jovens mestres

Pedro Castro (n. 1977) diplomou-se na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Pedro Couto Soares, e no Conservatório Real de Haia, sob a orientação de Sebastian Marq e Ku Ebbinge. A sua actividade profissional tem passado por agrupamentos de renome, como Al Ayre Español, Le Talens Liryques, Orquestra Barroca de Sevilha e Músicos do Tejo. Já trabalhou sob a direcção de Eduardo López Banzo, Christophe Rousset, Alfredo Bernardini e Monica Hugget, entre outros importantes nomes da interpretação histórica. É professor na Escola Superior de Música de Lisboa.


Sofia Diniz (n. 1977) teve desde cedo uma formação no Conservatório Nacional, optando pelo violoncelo. Em 1998 concluiu o bacharelato na Escola Superior de Música. Foi nos cursos da Academia de Música Antiga que surgiu o seu interesse pela interpretação em instrumentos originais – e a motivação para especializar-se nesta área. Estudou violoncelo e viola da gamba com Rainer Zipperling, em Colónia, e viola da gamba com Wieland Kuijken e Philippe Pierlot, em Haia e Bruxelas. Toca em vários grupos de câmara, como The Spirit of Gambo, Il Fondamento e Colegium Vocale Gent.


Flávia Almeida (n. 1978). Após estudos musicais em instituições lisboetas, diplomou-se em cravo na Escola Superior de Artes de Utrecht, sob a orientação de Siebe Henstra, e na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Cremilde Rosado Fernandes. Especializou-se com Jacques Ogg no Conservatório Real de Haia. Membro do Concerto Campestre e do L’Anche Lyrique, trabalhou com a Capela Real, Il Divino Sospiro e a Orquestra Metropolitana, sendo dirigida por Wieland Kuijken, Jean-Marc Burfin, Álvaro Cassuto e Terry Fischer. Ensina cravo no Instituto Gregoriano de Lisboa.


Texto: Ana Santos

Etiquetas: ,


5.4.10

Etiquetas: , , ,


MARATONA DA DANÇA VOLTA A SINES 



V VAMOS DANÇAR

No próximo dia 17 de Abril, realiza-se pela quinta vez a iniciativa "Vamos Dançar", uma organização da Associação Recreativa de Dança Sineense, inserida no mês em que se comemorara o Dia Mundial da Dança (29 de Abril).

O V Vamos Dançar, e à semelhança de anos anteriores, irá trazer a Sines um conjunto de Workshops leccionados por grandes bailarinos nacionais e internacionais oriundos de diversos países, como Brasil, Argentina, Angola e Portugal.
Um dia dedicado à dança, que terá inicio logo pelas 10:00 da manhã no Salão do Povo, em Sines, e que durante todo o dia a população em geral poderá experimentar os diversos ritmos, desde Sevilhanas, passando pelo Tango Argentino, Danças Brasileiras, Ritmos Urbanos (Pop Revolution), Ritmos Africanos (Kizomba) e Dança Oriental.

O dia terminará com um Magnifico Espectáculo de Dança, no Salão da Música, em Sines, a partir das 22 horas, que contará com a presença de grandes bailarinos e dançarinos nacionais e internacionais, bem como, diversos grupos de dança do Litoral Alentejano.

AS MAIS BELAS DANÇAS DO MUNDO NUMA SÓ NOITE...

FICA O CONVITE!

Etiquetas: ,


This page is powered by Blogger. Isn't yours?