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25.3.09

Concerto de encerramento do Festival Terras sem Sombra 

CORO GULBENKIAN INTERPRETA GRANDES MESTRES
DO BARROCO LUSO-BRASILEIRO EM BEJA












O Festival Terras sem Sombra de Música Sacra do Baixo Alentejo fecha a sua quinta edição em Beja, na igreja de Santa Maria da Feira, no dia 28 de Março, sábado, pelas 21h30, com um concerto do Coro Gulbenkian, sob a direcção de Jorge Matta. Remate de um ciclo de espectáculos, conferências e outras actividades que tem tido uma participação entusiástica do público, este concerto intitula-se “O Esplendor Luso-Brasileiro nos Finais do Século XVIII e Princípios do XIX” e dá a conhecer um repertório pouco divulgado em Portugal, incluindo obras de Luís Álvares Pinto, José Maurício Nunes Garcia e André da Silva Gomes. O programa, repleto de sonoridades características da época colonial, associa a delicadeza da tradição do barroco europeu às inovações das comunidades que habitavam nos trópicos.


O Coro Gulbenkian, referência da cultura europeia.
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta com uma formação sinfónica de cerca de 100 cantores, actuando também em grupos vocais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar. Assim, o Coro Gulbenkian tanto pode apresentar-se como grupo a cappella, o que tem acontecido para a interpretação de polifonia portuguesa dos séculos XVI e XVII, como colaborar com a Orquestra Gulbenkian para a execução de obras coral-sinfónicas do repertório clássico. Na música contemporânea, campo em que é muito conhecido, tem interpretado – e frequentemente estreado – inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado a colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais para execução de peças como A Criação do Mundo de Haydn e a Nona Sinfonia de Beethoven (Orquestra do Século XVIII/Frans Brüggen), a Missa Solemnis de Beethoven (Orquestra Sinfónica de Baden-Baden/Michael Gielen), as Sinfonias de Mahler (Filarmónica de Berlim/Claudio Abbado), A Danação de Fausto de Berlioz (Filarmónica de Estrasburgo/Theodor Guschlbauer), ou Daphnis et Chloeé de Ravel (Filarmónica de Montecarlo/Emmanuel Krivine).
Para além da sua apresentação na temporada de concertos da Fundação, em Lisboa, e das digressões pelo país, o Coro Gulbenkian tem actuado em Espanha, França, Itália, Hungria, Canadá, Iraque, Índia, Macau e Japão. Grava igualmente para editoras de referência, como Philips, Archiv-Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC Music e Aria-Music, interpretando um repertório diversificado que inclui música portuguesa do século XVI ao século XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional Francesa do Disco Lírico, o Grande Prémio Internacional do Disco, da Academia Charles Cros, ou o Orfeu de Ouro, entre outros. Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto desempenhadas por Fernando Eldoro e as de Maestro Assistente por Jorge Matta.


Jorge Matta, um maestro da nova geração – e da Música Nova
Maestro assistente do Coro Gulbenkian, desde 1976, é doutorado em Musicologia Histórica pela Universidade Nova de Lisboa, onde ensina no Departamento de Ciências Musicais. Destacado investigador, editor e intérprete de música portuguesa, tem realizado inúmeras primeiras audições modernas e estreias absolutas de obras vocais e instrumentais de compositores portugueses. Gravou várias séries de programas de televisão e representou Portugal na Eurovisão e na Mundovisão. Dirigiu a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra de Câmara de Macau, a Orquestra de Câmara de Lisboa, a Orquestra de Câmara Sousa Carvalho, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, o Collegium Instrumentale de Bruges, o Coro da Radiodifusão da Baviera, e participou nos Festivais Internacionais de Pamplona, Palência e Badajoz (Espanha), Rotemburgo e Munique (Alemanha), Bruxelas (Europalia 91) e Israel. A sua discografia inclui obras com o Coro Gulbenkian, o grupo Cantus Firmus e a Orquestra de Câmara de Lisboa – “Música Portuguesa do Século XVIII”, que mereceu, entre outros, um prémio da Academia Francesa do Disco. Em 2000/2001 foi director do Teatro Nacional de São Carlos. É presidente da Comissão de Acompanhamento das Orquestras Regionais.



A igreja de Santa Maria, matriz de Beja
A igreja de Santa Maria da Feira ocupa um sítio emblemático que pertenceu antes à primitiva catedral, cujas fundações ascendem ao século VI. Outros relatos afirmam ter sido adaptada a mesquita na época do domínio islâmico, o que pressupõe a sua adaptação ao culto cristão após a “reconquista” da cidade, só tornada definitiva em 1232. Aliás, não falta quem veja na torre do solar que lhe fica fronteiro, a Casa da Torrinha, a reminiscência da antiga almádena, do alto da qual, nas horas costumeiras, um religioso muçulmano chamava os crentes à oração.
D. Afonso III autorizou em 1259 a feitura de uma nova igreja, sob a invocação de Santa Maria. O título corresponde a uma escolha usual numa época de grande devoção à Virgem, sendo o mais preferido para a dedicação de antigas mesquitas. João Moniz, o seu primeiro prior, contribuiu decisivamente para o arranque da obra. No rossio vizinho começou a realizar-se em 1261, a feira de Beja, a qual acabaria por ficar associada ao título da igreja.
Esta foi entregue pelo mesmo monarca, em 1259, à ordem militar dos freires de Évora ou de Avis, que aí instalou uma colegiada. Seguidamente tornar-se-ia também a sede da sua comenda de Beja. Os limites da paróquia alargavam-se a uma vasta faixa rural em que abundavam as terras férteis, incluindo Cuba e Selmes (Vidigueira). Quanto ao âmbito urbano, muitos dos seus fregueses estiveram tradicionalmente vinculados aos mesteres e ao comércio.
Um aspecto fundamental na história de Santa Maria da Feira é o facto de ter sido a igreja escolhida por D. João II, em 1495, para se efectuar a cerimónia do solene baptismo de Caçuta, o embaixador do Congo, e dos membros da sua comitiva. Garcia de Resende descreveu assim estes acontecimentos na Chronica do Christianissimo Dom Joam o Segundo (1545):
“El-Rei do Congo mandou a El-Rei (D. João II) por seu embaixador Caçuta, homem muito importante que depois de ser cristão teve o nome de D. João da Silva, e alguns moços. El-Rei D. João estando em Beja, levou o embaixador Caçuta à pia baptismal para o fazer cristão e assim aos moços que com ele vieram, e a Rainha foi a madrinha, vestindo-se ela e El-Rei de festa.”
A matriz de Beja possuiu uma fábrica abastada, a que se juntaram outros patrimónios. De entre os seus muitos rendimentos sobressaíam os provenientes de capelas de missas. No tempo do cardeal infante D. Afonso eram cerca de trinta e estavam vinculadas a bens que iam até Sintra. Existiam ainda inúmeras propriedades foreiras. Um inventário realizado na segunda metade do século XVIII mostra um conjunto impressionante de receitas. Entre os beneficiados de Santa Maria contava-se então Luís António Verney, autor d’O Verdadeiro Método de Estudar; exilado em Roma pelo Marquês de Pombal, a colegiada fazia-lhe chegar os estipêndios correspondentes ao seu cargo.

19.3.09

Padre Amadeu Pinto (1940 - 2009) 





Foi daquelas pessoas de que sempre ouvimos falar, mesmo sem com ele termos privado.

Dado pelos nossos pais como exemplo de capacidade para ensinar, gosto pela causas nobres pelas quais sempre lutou e enquanto grande humanista, faz parte do imaginário de muitos e participou activamente em grandes momentos do ensino em Portugal e especialmente em Santiago do Cacém.
Felizmente foi-lhe reconhecido o mérito e valorizado o seu trabalho, tendo dado aulas e chegando a dirigir, entre outros, a Secundária de Santiago do Cacém e o Colégio de São João de Brito em Lisboa, dois dos melhores estabelecimentos de ensino do país. Contribuíu para a excelência das instituições a que esteve vinculado.

Obrigado. Descanse em Paz.

Aqui ficam as notícias que nos descrevem o seu percurso:

e aqui:


E aqui se deixa uma explicação mais profunda do porquê deste homem ter sido de extrema importância para o ensino em toda a região de Santiago do Cacém e no país. E sobretudo da pessoa que foi e como tal será sempre recordado.

9.3.09

Terras sem Sombra a 14 de Março em Santiago do Cacém 





No próximo dia 14 de Março, na igreja matriz de Santiago do Cacém, vão ter lugar duas novas actividades da 5.ª edição do Festival Terras sem Sombra de Música Sacra, um projecto do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e da Arte das Musas: uma "Masterclass/Workshop", pelas 17H30, e um concerto, pelas 21 H 30, com a actuação do duo de teclas formado pelas cravistas Flávia Almeida Castro e Maria José Barriga.

Ao atingir a “maioridade”, o Festival Terras sem Sombra constitui uma referência no panorama cultural do país e marca a temporada musical em terras do Sul. É de salientar, à semelhança dos anos precedentes, a ligação entre um repertório criteriosamente escolhido (de forma a constituir uma pequena “história da Música”, desta vez no âmbito do Barroco Português), uma aposta em intérpretes nacionais de excelência, com carreiras internacionais já bem fundamentadas, e a fruição de espaços arquitectónicos notáveis, que brilham não só pela qualidade acústica mas também pela atmosfera ímpar.
Tomamos a liberdade de enviar, em anexo, uma nota de imprensa sobre este concerto, acompanhada por um conjunto de fotografias devidamente legendadas.

Ficaremos muito gratos pela divulgação que esse prestigiado meio de comunicação social possa fazer da iniciativa.

Para mais informações sobre o Festival, incluindo fotografias e programação detalhada, por favor consultar o site www.terrassemsombra.com.

É possível aceder a registos musicais do Festival em formato mp3 no endereço http://terrassemsombra.com/materiais2009/, onde se encontram as seguintes faixas:

In die Tribulationis (in CD "Diaspora.pt" (MU0103 2008) do Sete Lágrimas. Autor: Damião de Gois, séc. XVI)
O Misericordissime Jesu (in CD "Kleine Musik" (MU0102 2008) do Sete Lágrimas. Autor: Ivan Moody, séc. XVI)
Adoramus Te Christe (in CD "Lachrimae #1" (MU0101 2007) do Sete Lágrimas. Autor: G. B. Martini, séc. XVI)
Na Fomte Está Lianor ((in CD "Diaspora.pt" (MU0103 2008) do Sete Lágrimas. Autor: Anónimo, séc. XVI)



7.3.09

Par Júnior da ARDS em Hong Kong 





Par Júnior da ARDS apurado para o Campeonato do Mundo de Medalhistas em Danças de Salão em Hong Kong, na China.

Depois de, em Setembro passado, o par de Dançarinos da Associação Recreativa de Dança Sineense (ARDS), Tomané e Dina Silva terem estado presentes no Campeonato do Mundo de Medalhistas em Danças de Salão, no Canadá, outro par desta Associação foi apurado para representar Portugal num campeonato do Mundo. Desta vez, a Associação Portuguesa de Professores de Dança de Salão Internacional (APPDSI), convocou o jovem par, João Guerreiro e Cláudia Galhofa para se juntar à comitiva Portuguesa que irá representar Portugal no próximo dia 17 de Abril no World Amateur Medallist Championship, em Hong Kong, na China.
Este par a competir na classe Júnior Intermédios latinas e Modernas, já conta no seu curriculum diversos primeiros lugares a nível nacional, procurando agora alcançar um premio com cariz internacional.
A Associação Recreativa de Dança Sineense procura obter alguns apoios para a deslocação deste par até Hong Kong, pois está-se a falar de uma deslocação bastante dispendiosa.
Esta Associação sediada em Sines e com dançarinos de todo o Litoral Alentejano,
continuará, embora ainda com poucos recursos, a trabalhar em prol da dança e na
preparação de grandes dançarinos, como o tem feito até hoje.


6.3.09

VI Encontro de Fãs dos UHF 





VI Encontro de Fãs dos UHF - EGA/Condeixa, dia 14.Março.2009

I

O alinhamento preparado para o concerto que encerrará o VI Encontro de Fãs dos UHF
compreende a estreia de duas das novas canções que os UHF estão a ensaiar para o próximo
disco de originais.

II

Está confirmada a presença de Renato Gomes como convidado especial para este dia
que vai reunir a linha da frente da nação UHF. Desde já dois louvores: para Pedro Branco,
o homem da terra que acendeu o rastilho, e Francisco Rosário, que tem dirigido a produção
do evento em consonância com o Pedro e o staff dos UHF.

III

Os sócios do Clube de Fãs dos UHF terão direito a um desconto de trinta por cento (30%)
sobre o preço de capa do DVD e CD duplo.

Um pedido aos fãs da primeira hora: Entre meados de 1980 e 1982, os UHF tocavam ao vivo uma canção com o título Rotina Versus Animal, que nunca chegaram a gravar: a letra é assinada por António Manuel Ribeiro e a música por Carlos Peres. Pedíamos a todos os que ainda guardam cassetes gravadas com espectáculos desse tempo, que nos informem se tiverem algum material para análise, independentemente da qualidade da gravação.
No dia 1 de Abril de 1981 a RTP emitiu um programa intitulado Espaço Rock, gravado ao vivo no Teatro Villaret em Lisboa. Esta canção está no alinhamento do programa.

Contacto para informações: amr@uhfrock.com.

Contacto para informações: clubedefas@uhfrock.com ou Francisco Rosário 913 302 130

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